A pandemia da covid-19 impactou toda sociedade. Mesmo com a chegada da vacina e a flexibilização no funcionamento dos estabelecimentos. Com certeza, nem tudo será como era antes da pandemia.
De fato, o isolamento social promoveu o aumento dos pagamentos à distância. Pois, possibilitou a aceitação dos brasileiros a novos meios de pagamentos. Que por sua vez deixou um legado positivo para o setor financeiro.
Os consumidores passaram a realizar mais compras pela internet e por aplicativos e outros tipos de compras não presenciais. Com isso, houve aumento no uso de cartão virtual ou com a tecnologia NFC (transações sem contato) e de carteiras digitais. Também houve o crescimento dos pagamentos via PIX, QR Code e links.
Em 18 meses, 38 milhões de brasileiros abriram sua primeira conta. E mais, os pagamentos por aproximação cresceram 400% e o PIX foi adotado por 70% dos pequenos e médios empreendedores. Esses dados fizeram parte do painel “Novos meios de pagamento aceleram bancarização e ofertas”, realizado pela Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN).
Então, as transformações na economia impulsionadas pela pandemia estabeleceram novos desafios ao governo. As estratégias definidas pelo Banco Central promoveram mudanças importantes para aumentar a competitividade, a interoperabilidade e incentivar a inovação no setor financeiro.
Novos meios de pagamentos: mais vantagens para os lojistas
A adoção de novos meios de pagamentos também oferece vantagens aos lojistas. Afinal, as transações ficaram mais eficientes. Pois, quando todos os requisitos são cumpridos, a autorização ocorre em poucos segundos.
Por contar com camadas extras de segurança, o processo é mais transparente e confiável. Sendo assim, as empresas que oferecem diversos meios de pagamentos estão mais bem posicionadas por atender às expectativas dos consumidores.
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), o número das transações não presenciais cresceu ao longo do terceiro trimestre de 2021 em nível superior ao período pré-pandemia.
Para 2022, a Abecs estima que o setor ultrapasse pela primeira vez a marca de R$ 3 trilhões movimentados em pagamentos com cartões. O que representa um crescimento de 21% em relação ao projetado para esse ano.
Dessa forma, a associação mantém a projeção de 54% para a participação dos cartões no consumo das famílias ainda em 2021, podendo chegar a 60% em 2022.
Logo, a tendência para meios de pagamentos é um comércio híbrido com operações online e offline. A integração entre o mundo físico e o digital envolve desafios e inovações. Pois, agrega facilidade e vantagens aos meios de pagamentos ao garantir operações mais seguras.