O Banco Central (BC) aprovou uma resolução para que os consórcios e as instituições de pagamento, categoria que abrange fintechs e bancos digitais, implementem políticas de relacionamento com clientes iguais às dos bancos tradicionais.
A medida entrará em vigor a partir de 1° de outubro de 2022. Com isso, as instituições financeiras deverão disponibilizar canais de comunicação, como centrais de atendimento e ouvidorias.
Em nota, o BC informou que “a política de relacionamento deverá nortear a condução das atividades das instituições em conformidade com os princípios de ética, responsabilidade, transparência e diligência, propiciando a convergência de interesses e a consolidação de imagem institucional de credibilidade, segurança e competência”.
Por isso, o BC tem padronizado normas para a segurança e avanço do sistema financeiro brasileiro. Essa regulação busca proporcionar mais transparência na relação entre instituição financeira e cliente.
Mas, o que são fintechs?
Fintechs são empresas que desenvolvem inovações tecnológicas no mercado financeiro. Atuam em plataformas online e disponibilizam serviços digitais relacionados ao setor.
As fintechs estão distribuídas conforme a solução que disponibilizam. Conheça algumas:
- pagamentos – disponibilizam inovações que facilitam os processos de compra e venda;
- gestão financeira – simplificam o controle de despesa e orçamento de pessoas físicas e empresas;
- empréstimo e negociação de dívidas – mediam a relação entre quem deseja obter empréstimos e instituições financeiras;
- investimento – oferecem soluções direcionadas à oferta e facilitação na tomada de decisão em relação aos investimentos;
- crowdfunding – captam recursos de forma coletiva, como: investimento em causas sociais, novos empreendimentos e projetos culturais;
- eficiência financeira – protegem transações financeiras e previnem fraudes, atuando na segurança das operações;
- seguros – disponibilizam ferramentas que realizam comparações de valores e serviços das corretoras;
- blockchain e moedas digitais – prestam serviços de compra e venda de criptomoedas e empresas criam novos projetos utilizando para inovar e otimizar processos no meio financeiro.
De acordo com a companhia de inovação aberta Distrito, o número de startups financeiras mais do que dobrou. Saiu de 474 empresas em 2015 para 1.174 neste ano.
Portanto, nesse cenário de pandemia, o Brasil se consolidou como potência no segmento, alcançando a primeira posição da América Latina. Conforme dado obtido no relatório “2021 Global Fintech Rankings” e produzido pela Findexable em parceria com a Mambu, fintech alemã de soluções bancárias.